Cada sinal é uma nova orientação na bússola da nossa vida.

Diz o ditado que “É mais cego aquele que não quer ver, do que aquele que não vê”. A sabedoria popular é sábia. É a sabedoria na sua essência mais pura.

Sem nos darmos conta, por vezes até de formas muito subtis, a vida vai-nos dando sinais, como se fossem orientações, como quem diz “fica atento, alerta, vale a pena insistir? Não é por aí…”. Mas a maior parte das vezes andamos muito ocupados, somos teimosos, não queremos ver e ouvir, e ignoramos o que a vida nos vai dando de forma tão natural e ao mesmo tempo tão maternal.

À medida que vamos ignorando esses sinais eles vão-se intensificando, tanto de dimensão como de repetição, e quanto mais são ignorados, maior é o desconforto que sentimos. As contrariedades vão chegando ao limite de nos obrigar a parar ou reposicionar através da dor e do sofrimento. Aí reclamamos que a vida é “madrasta”, ou “que viemos cá para sofrer” ou até “sabia que comigo seria assim, nunca tenho sorte”. Quanto engano. Cada um engana-se como quer, o melhor é ter consciência das consequências que daí advêm. Todas as escolhas têm repercussões. 

Fique atento aos sinais que a vida lhe dá, ao tipo de situações repetitivas que lhe acontecem – caso pense que “eu já sabia, a mim acontece-me sempre isto” – aí está um sinal. Pare um pouco e dedique um tempo para pensar sobre o assunto.

Se insiste em manter algo, seja um projeto, uma viagem, marcação de uma reunião, um encontro com alguém e a situação começa a apresentar entraves, dificuldades, questione-se se de facto é para acontecer, se é mesmo aquilo, ou se há outro caminho, outra situação mais proveitosa que possa estar à sua espera. Fique atento, a vida é sábia e está sempre a dar feedback. Basta querer e saber ler os sinais que a vida nos dá, de uma forma subtil a vida está sempre a dar-nos orientações.

“Preste atenção nos sinais que estão a sua volta, não deixe que as loucuras do dia a dia façam com que eles passem desapercebidos, pois é nesses pequenos detalhes que estão as melhores coisas que constituem a vida.” Hudson Pessini